A confiança dos consumidores diminuiu no último mês. Após em maio ter atingido o valor máximo da série iniciada em novembro de 1997, entre junho e agosto deste ano, o índice de confiança dos consumidores diminuiu.
Já o clima económico estabilizou em agosto depois de, no mês anterior, ter atingido o valor máximo desde maio de 2002, de acordo com os números divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De 3,3, o valor máximo registado em maio, o índice que mede a confiança dos consumidores diminuiu para 2,8, em junho; 1,3, em julho e, no mês de agosto, caiu para -0,5. A explicar a descida dos últimos três meses no indicador que mede a confiança dos consumidores está «o contributo negativo de todas as componentes».
O indicador de confiança do comércio diminuiu entre junho e agosto, resultado das opiniões sobre o volume de vendas em agosto. Também o indicador de confiança da construção e obras públicas viu uma redução de julho para agosto, que teve origem nas opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego. Esta descida acontece depois de este índice ter atingido, no passado mês de junho, o valor máximo desde 2002.
Por outro lado, após uma diminuição nos primeiros seis meses do ano, o indicador de confiança da indústria transformadora aumentou, tanto em julho como em agosto. A evolução reflete o contributo positivo das perspetivas de produção e das apreciações sobre a procura global.
Quando ao indicador que mede a confiança dos serviços, entre maio e agosto, aumentou, atingindo o máximo desde agosto de 2001 e verificando-se, durante o último mês, uma evolução positiva no que diz respeito às apreciações sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas.
O indicador de clima económico registou uma estabilização durante o mês de agosto, depois de ter atingido em julho o valor máximo desde maio de 2002. Assim, de julho para agosto este indicador manteve-se nos 2,5.
Este indicador é estimado a partir das respostas às questões relativas aos inquéritos qualitativos de conjuntura à indústria transformadora, ao comércio, à construção e obras públicas e aos serviços.
Fonte: ECO