De acordo com os dados do Eurostat, dois terços das empresas nacionais são inovadoras, o que faz de Portugal o país da União Europeia com a segunda maior percentagem de empresas inovadoras.
Inovar, inovar, inovar. Este é dos verbos que os políticos mais pronunciam nos seus discursos sobre a economia. Mas isso reflete-se na realidade? As estatísticas parecem indicar que sim. Portugal foi dos países que mais melhorou neste indicador entre os períodos de 2012-2014 e 2014-2016, segundo os dados do Eurostat publicados esta terça-feira, 12 de março.
Entre esses dois períodos, a percentagem de empresas, com mais de 10 trabalhadores, inovadoras passou de 54 para 67 por cento, aumentando 13 pontos percentuais. Este foi, a par da Finlândia, das melhorias mais expressivas na União Europeia neste indicador.
Esse aumento da inovação das empresas fez com que, em 2016, Portugal fosse o país com a segunda maior percentagem de empresas inovadoras, com 67 por cento, na União Europeia, apenas ultrapassado pela Bélgica, com 68 por cento. Segue-se a Finlândia, 65 pontos percentuais (p.p.), o Luxemburgo, 64 e a Alemanha, com 64 por cento.
A média europeia em 2016 situou-se nos 51 por cento. A Estónia e a Croácia também se destacaram pela forte melhoria entre 2014 e 2016, mas continuam com uma percentagem inferior à média.
Na cauda da Europa neste indicador estão países como a Roménia, onde apenas 10 p.p. das empresas são inovadoras, a Polónia, 22 pontos; a Bulgária, 27 por cento e a Hungria, 29 por cento. A percentagem de empresas inovadoras aumentou ou manteve-se em 20 Estados-membros e piorou em oito Estados-membros.
Fonte: jornaldenegócios