O Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade foi constituído este domingo, dia seis de maio, tendo entre os seus objetivos promover o desenvolvimento socioeconómico desta atividade e a garantia da sua sustentabilidade, anunciou o governo.
O Centro deve elaborar «estratégias de intervenção e ações prioritárias específicas dirigidas às espécies cinegéticas», visando a «exploração sustentada dos recursos cinegéticos, o (re)estabelecimento do equilíbrio ecológico no território nacional, a conservação da Natureza e o estímulo à proteção da biodiversidade, bem como o desenvolvimento rural e valorização dos produtos da caça», lê-se numa nota do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR).
Segundo a mesma fonte, «este Centro de Competências constituir-se-á como uma plataforma que agrega os principais agentes que desenvolvem atividade no setor» desde a administração pública a entidades do sistema científico e tecnológico e empresas. A promoção das «melhores práticas de gestão dos recursos naturais» e a divulgação turística, são outras das incumbências do Centro.
Outro objetivo é a demonstração do «papel construtivo que a caça sustentável e os caçadores desempenham na conservação da vida selvagem, na gestão do mundo rural e na preservação da biodiversidade».
«Promover o desenvolvimento socioeconómico da atividade cinegética e a garantia da sua sustentabilidade, a preservação das características genéticas das espécies autóctones, bem como a gestão sanitária e imunoprofilática de espécies cinegéticas, principalmente nos processos de reintrodução e de repovoamento», são outros dos objetivos do organismo criado.
O Centro de Competências para o Estudo, Gestão e Sustentabilidade das Espécies Cinegéticas e Biodiversidade irá também «auxiliar na identificação de novos produtos e de novas oportunidades de mercado no setor cinegético, explorar e divulgar a dimensão gastronómica e nutricional da carne de caça e promover a certificação dos produtos de caça».
Ao centro caberá ainda «gerar e aprofundar o conhecimento científico sobre a biologia das espécies cinegética», assim como realizar estudos de monitorização contínua da «dinâmica demográfica e de epidemiovigilância das espécies cinegéticas».
Ao Centro cabe ainda conduzir e apoiar estudos científicos e técnicos inseridos na gestão e/ou conservação e preservação das espécies e gizar programas de educação sobre conservação da vida selvagem, ecologia e gestão de recursos naturais, desencorajar a caça furtiva e dar apoio técnico-científico e assessoria aos gestores cinegéticos, do mundo rural e florestal, e às autoridades locais, regionais e nacionais.
Fonte: Lusa