A economia alemã, a maior da Europa, deverá apresentar a sua menor taxa de crescimento dos últimos anos em 2018. Contudo, a maioria das previsões prevê uma sólida taxa de crescimento de cerca de 1,5 por cento para o próximo ano.
Os principais grupos industriais da Alemanha assumem que a saída da Inglaterra da União Europeia e as disputas comerciais desencadeadas pelas políticas do presidente norte-americano Donald Trump representam os maiores riscos para o crescimento e a prosperidade, revelou a agência Reuters na quarta-feira.
Numa investigação levada a cabo pela Reuters, os dirigentes das principais associações da indústria alemã referem que «não viram a economia a entrar em recessão e que a maioria das previsões prevê uma sólida taxa de crescimento de cerca de 1,5 por cento para 2019.
«O maior risco a curto prazo é o Brexit. A economia britânica enfrentará a ameaça direta de uma recessão que indiretamente afetará também a Alemanha», afirmou Dieter Kempf, presidente da associação da indústria alemã BDI.
Holger Bingmann, diretor do grupo de comércio BGA, também assume que o Brexit é «o problema mais urgente para a economia alemã», enquanto uma escalada das disputas comerciais internacionais desencadeadas pelos Estados Unidos poderá prejudicar a retoma económica do país europeu. A economia alemã terá crescido cerca de 1,5 por cento este ano, em comparação com os 2,2 por cento de 2017.
Fonte: jornaleconómico