Com as notícias de quebras nos inventários e a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo à vista, os investidores estão otimistas em relação aos preços da matéria-prima.
O petróleo começou o dia a subir ligeiramente acima de dois por cento, com o barril em Nova Iorque a passar os 57 dólares. Em Londres o barril também segue a valorizar, acima de um por cento. Os investidores são animados por quebras na produção norte-americana e pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que pode ditar um prolongamento dos cortes na produção até março e provocar assim subidas nos preços da matéria-prima.
O West Texas Intermediate valorizou esta manhã até aos 57,98 dólares, uma subida de 2,02 por cento. O barril de crude atinge o valor mais alto desde julho de 2015. O Brent de Londres, a referência para a Europa, atingiu também um pico de 1,31 por cento, que colocou o barril a cotar nos 63,39 dólares.
De acordo com os dados do American Petroleum Institute, os inventários americanos encolheram 6,36 milhões de barris a semana passada. Esta quarta-feira o Governo americano deverá anunciar novas quebras esta quarta-feira, uma queda de cerca de 2,2 milhões de barris, segundo as projeções da Bloomberg.
A OPEP reunirá na próxima semana, em Viena, para decidir acerca de um possível prolongamento dos cortes na produção de petróleo até março de 2018.
«Parece que o único caminho para o petróleo são as subidas», comenta um especialista da CMC Markets. «Muitos investidores estão a especular sobre o possível resultado da reunião da OPEP. As expetativas estão altas e isso pode levar a desilusões se a OPEP e os seus parceiros não corresponderem, mas não me parece que muitos estejam preparados para acarretar com o risco de isso se vir a verificar».
Fonte: ECO