O mercado mundial de milho e da soja está rodeado de incertezas. Os Estados Unidos da América está em plena colheita, com uns rendimentos que, apesar de inferiores ao recorde do ano passado, são melhores do que o esperado pelo mercado.
Nesta situação, o milho segue, novamente, a caminho do seu mínimo da campanha, alcançado no passado dia 31 de agosto, sendo mais provável que este cereal seja armazenado, com maiores movimentos de mercado para a soja, segundo a avaliação de Toño Catón, director de Culturas Arvenses de Cooperativas Agroalimentarias.
A situação de incerteza aumenta com o clima de seca no Brasil e as más condições para as culturas, prevendo-se uma redução da superfície de milho a favor da soja.
Por outro lado, a Rússia continua a subir os seus preços de exportação, devido à apreciação do rublo, que pode colorar em risco a sua competitividade. A colheita russa de trigo é recorde e nesta campanha começa a definir-se como principal exportador. A acrescentar ainda a incerteza devido á seca na Austrália e as plantações, em seco, na Rússia e na Ucrânia.
Fonte: Agrodigital