OIVE: Dieta mediterrânica e consumo moderado de vinho melhoram a saúde cerebral

Confagri 02 Nov 2018

São cada vez mais os estudos a defender que a dieta mediterrânica, que contempla um consumo moderado de vinho, melhora as funções cognitivas, apesar do desgaste natural, devido à grande quantidade de agentes anti-inflamatórios e antioxidantes que contém.

Segundo uma nota da Organização Inter-profissional do Vinho de Espanha (OIVE), em 2013, vários investigadores chegaram à conclusão de que a Dieta Mediterrânica reduz em cerca de 30 por cento o risco de sofrer um enfarte do miocárdio, cerebral ou de morrer por uma causa cardiovascular.

Para prevenir a doença, os especialistas recomendam realizar atividade física de forma regular, controlar o peso, a pressão arterial, o açúcar e o colesterol, não fumar e levar uma dieta rica e saudável.

Por outro lado, no caso do vinho no contexto da dieta mediterrânea, a elevada presença de antioxidantes na sua composição reduz a inflamação, impede que as artérias se endureçam e inibe a coagulação, o que melhora o fluxo sanguíneo.

Também ficou demonstrado que os polifenóis, presentes nesta bebida, são muito bons para melhorar positivamente a cognição do cérebro e conseguir melhorar o estado de ânimo e, em consequência, reduzir a angústia, a ansiedade e a possibilidade de sofrer depressões.

Perante este cenário, o Dr. Ramón Estruch, consultor de Medicina Interna da Clínica de Barcelona afirma que «nos ensaios de alimentação aleatórios, como o ensaio Predimed (PREvención con DIeta MEDiterránea) que pretende analisar a pauta nutricional da Dieta Mediterrânea, observamos que os participantes com baixa incidência das doenças cardiovasculares e cérebro-vasculares eram aqueles que seguiam una dieta mediterrânea, que inclui o consumo moderado de vinho, pelo que apresentaram uma menor incidência de enfarte cerebral».

«Também aqueles com maior consumo de azeite virgem extra, café, vinho e nozes, todos eles alimentos muito ricos em polifenóis, mostravam menor deterioração cognitiva que aqueles que não consumiam estes alimentos. E o consumo moderado de álcool, por si mesmo, também atua como fator protetor através de diferentes mecanismos», acrescenta Ramón Estruch.

As doenças cardiovasculares e os acidentes cérebro-vasculares são os problemas mais importantes da saúde pública nas sociedades modernas. Em Espanha, o enfarte cerebral é já a principal causa de morte entre as mulheres, mais do que o cancro da mama, segundo os dados do Instituto Nacional de Estadística (INE, espanhol).

Coincidindo com o Dia Mundial do Enfarte Cerebral, a 29 de Outubro, «cabe recordar que apesar de que as investigações científicas terem conseguido reduzir consideravelmente a mortalidade e as consequências irreversíveis destas duas patologias, o certo é que a prevenção é a melhor arma para combater a deterioração do nosso cérebro», refere a Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN).

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