Plano de ação para o Barroso Património Agrícola Mundial é anunciado sábado

Confagri 22 Jan 2019

O plano de ação que vai ser implementado na região do Barroso, classificada como Património Agrícola Mundial em 2018, é apresentado sábado, em Montalegre, anunciou a autarquia.

O território do Barroso, que se estende pelos concelhos de Boticas e Montalegre, no distrito de Vila Real, foi designado em abril o primeiro sítio Globally Important Agricultural Heritage Systems (GIAHS), ou seja, Sistema Importante do Património Agrícola Mundial, em Portugal. Trata-se de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a promoção e preservação do património agrícola.

No sábado, vai ser assinado o acordo de parceria entre as várias entidades, desde autarquias, universidades, Ministério do Agricultura e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e criada a «plataforma GIAHS do Barroso» que visa a implementação de um «plano de ação centrado na filosofia de intervenção da FAO».

A cerimónia vai ser presidida pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos. «Neste plano de ação estão consagradas as ações que devem ser desenvolvidas no território, as quais vão ser escrutinadas anualmente pela FAO, e que serão determinantes para que o território consiga segurar este importantíssimo selo», afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves.

O plano de ação do Sistema Agro-Silvo-Pastoril de Barroso/Sítio GIAHS Barroso envolve as comunidades e visa a preservação das práticas ancestrais de trabalho agrícola e pecuário que resultaram neste «selo distintivo». «Esta classificação é a consagração da excelência do nosso território», salientou Orlando Alves.

O Barroso é uma região agrícola dominada pela produção pecuária e pelas culturas típicas das regiões montanhosas, onde se mantêm as formas tradicionais de trabalhar a terra ou tratar os animais.

O comunitarismo é ainda um dos valores e costumes característico desta região, intimamente associado às práticas rurais de vida coletiva e à necessidade de adaptação ao meio ambiente.

O processo de candidatura à classificação do Barroso foi iniciado em 2016 pela Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT), tendo sido, depois, formalizada junto da FAO pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

A candidatura envolveu ainda a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Universidade do Minho (UM).

Os sítios GIAHS (Globally Important Agricultural Heritage Systems) são sistemas agrícolas vivos, envolvendo as comunidades humanas numa relação intrincada com o território, com a paisagem cultural e agrícola, bem como com o ambiente biofísico e social.

A FAO é uma organização intergovernamental que tem como objetivos alcançar a segurança alimentar para todos e garantir que as pessoas tenham acesso a alimentos de boa qualidade para que possam levar uma vida ativa e saudável.

Fonte: Lusa

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