Em 2021, as explorações agrícolas da UE produziram cerca de 160,0 milhões de toneladas de leite cru, o que representaria um aumento anual de 0,7 milhões de toneladas. Esta estabilidade da produção (+0,4 % em comparação com 2020) foi sustentada por uma maior produção nas explorações agrícolas em Itália (+4 %) e na Irlanda (+6 %), mas diminui na Alemanha, em França e nos Países Baixos (todos -2 %).
A grande maioria do leite cru (150,7 milhões de toneladas) foi entregue às centrais leiteiras, sendo o restante utilizado diretamente nas explorações agrícolas. Foi utilizado para produzir uma gama de produtos lácteos frescos e fabricados.
Esta informação provém dos dados sobre o leite e os produtos lácteos publicados hoje pelo Eurostat. O artigo apresenta um punhado de conclusões do artigo mais detalhado « Estatísticas Explicadas» sobre leite e produtos lácteos.
Entre outros produtos, as centrais leiteiras produziram 2,3 milhões de toneladas de manteiga e os chamados «produtos amarelos» a partir de 44,4 milhões de toneladas de leite inteiro; 10,4 milhões de toneladas de queijo proveniente de 61,4 milhões de toneladas de leite integral e 16,4 milhões de toneladas de leite desnatado; e 23,2 milhões de toneladas de leite de consumo de 13,0 milhões de toneladas de leite integral e 10,0 milhões de toneladas de leite desnatado.
A Alemanha produziu mais leite de consumo da UE (19 % do total da UE), manteiga (20 %), produtos lácteos acidificados como iogurtes (29 %) e queijo (23 %) do que qualquer outro Estado-Membro.
A Alemanha, juntamente com a Espanha (15 % do total da UE), a França (13 %), a Itália (11 %) e a Polónia (8 %) representaram cerca de dois terços do leite de consumo produzido na UE em 2021. Alguns outros Estados-Membros eram os principais produtores de outros produtos lácteos frescos e transformados: os Países Baixos eram o segundo maior produtor de produtos lácteos acidificados na UE (15 % do total) e o quarto maior produtor de queijo (9 %), enquanto a Irlanda era o terceiro maior produtor de manteiga (14 % do total da UE) e o quinto maior de produtos lácteos acidificados (7 %).
