A produção de vinho em Portugal subiu 11,9 por cento, na campanha 2017/2018, para 6,7 milhões de hectolitros, mais 715 mil hectolitros que na campanha anterior, revela o Instituto da Vinha e do Vinho.
Na análise do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), face à campanha passada, os maiores aumentos de volume de produção foram registados nas regiões do Minho e de Lisboa, superiores a 200 mil hectolitros. Em termos percentuais, destacam-se as regiões do Algarve, Beira Atlântico, Terras do Dão e Minho, todas elas, com aumentos de produção superiores a 30 por cento.
No continente as quebras foram sentidas em três regiões: Terras da Beira, de -26 por cento, Terras de Cister, -22 por cento e Alentejo, -9 por cento, enquanto nas regiões autónomas, o destaque vai para os Açores com uma quebra na ordem dos 14 pontos percentuais (p.p.), face a 2016/2017.
Na linha do verificado nos últimos anos, é predominante a produção de vinhos tintos, representando 62 p.p. do total produzido. O volume dos vinhos brancos, próximo dos 2,1 milhões de hectolitros, tem um peso de 32 por cento na produção nacional e os vinhos rosados de seis por cento, 407 milhares de hectolitros.
A opção de produzir vinhos com aptidão para Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continua a ganhar terreno e representa, nesta campanha, 82 por cento da produção nacional, sendo que em 2008/2009 esta opção representava 75 por cento do total. Os vinhos aptos com Indicação de Casta tiveram um aumento de 14 pontos, face à campanha passada, com um volume declarado na ordem dos 70 mil hectolitros.
O setor cooperativo, representado por 77 cooperativas ativas, obteve nesta campanha uma produção de 2,5 milhões de hectolitros, 37 por cento do vinho produzido em Portugal, um setor que em 2008/2009 representava 42 por cento do total produzido, acrescenta o IVV.
Fonte: Agricultura e Mar Actual
