Recorde máximo em consumo e comércio no setor da soja em 2017/2018

Confagri 25 Jan 2018

A soja, principal oleaginosa cultivada no mundo, representa 56 por cento do consumo mundial, com os estados Unidos da América, Brasil e Argentina como principais produtores e exportadores do mundo.

A produção de soja é praticamente nula na União Europeia, com a China na segunda posição como importador neste setor primordial para a fabricação de rações, em conjunto com o trigo e o milho.

Espanha é o primeiro importador comunitário de soja e cereais da União Europeia, ocupando um importante papel neste setor, desde o ponto de vista do setor pecuário.

A campanha 2017/2018 de soja será marcada por alcançar o segundo valor de produção recorde, apenas superado pela campanha anterior, mas considerando estes valores aceitáveis que superaram 40 milhões de toneladas tendo em conta a média das cinco campanhas anteriores.

O consumo de soja em 2017/2018 pode vir a atingir valores históricos, como consequência de uma maior procura por parte da China e de outros países asiáticos, como a Tailândia e o Vietname, devido à mudança na dieta mediterrânea mais rica em proteínas à base de carne, peixe e lacticínios assinalada nos últimos anos.

Resta aguardar que as existências totais desçam, sobretudo as dos principais países exportadores, o que compensava, em parte, os grandes volumes armazenados em outros países, principalmente, a China.

Prevê-se um aumento do comércio de soja devido ao crescimento da procura por parte dos países asiáticos, com o Brasil como principal exportador, seguido pelos Estados unidos e Argentina.

As previsões para a produção de soja segundo o Conselho Internacional de Cereais (CIC), para 2017/2018, mantém-se estável, em 348 milhões de toneladas, o que representa uma ligeira descida anual de 0,7 por cento em relação ao recorde da campanha anterior, alcançando o segundo maior resultado da sua história.

O pessimismo previsto pelos baixos rendimentos nas zonas de produção do Brasil, Argentina, Índia, Ucrânia, Paraguai e Uruguai, podem ser compensadas pela recuperação em outros países como os Estados Unidos, China, Canada e Rússia.

A União Europeia, o segundo importador de soja, prevê comprar 17,4 milhões de toneladas, um volume considerado semelhante às campanhas anteriores, mas em consonância com as ofertas de farelo de colza ou outros ingredientes a preços mais competitivos.

De acordo com fonte da Comissão Europeia, a produção de soja na União Europeia de 2,8 milhões de euros apenas representa oito por cento do total de oleaginosas e 36 por cento de farinha de oleaginosas, produção insuficiente para cobrir o seu alto consumo, pelo que precisa de volumes significativos desta oleaginosa para cobrir as necessidades para a elaboração de rações.

A importação média de soja da União Europeia nas campanhas 2011/2015 ultrapassou 13,1 milhões de toneladas, com a Espanha como primeiro importador com 3.351 mi toneladas, correspondente a 26 por cento das importações comunitárias, seguida pelos Países Baixos com 3.398 mil toneladas, 25 por cento do total de importações de soja da União Europeia.

Na campanha de 2016/2017, as importações comunitárias de soja alcançaram 14 milhões de toneladas, das quais 3.686 mil toneladas dos Países Baixos, seguido pela Espanha, com 3.203, 23 por cento, ou seja, os principais compradores comunitários de soja.

Fonte: Agrodigital

 

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