O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, salientou o potencial económico das águas residuais, que poderão ser usadas em regas, limpeza, na rede de incêndios ou em sistemas de refrigeração.
A nova estratégia nacional para as águas residuais, que está a ser desenhada pelo ministério do Ambiente e deverá estar pronta até junho de 2018, prevê a venda dos afluentes das estações de tratamento (ETAR) nacionais, segundo noticia o Jornal de Notícias. Numa altura de seca, a ideia será vender 80 por cento da água tratada nas ETAR, o que poderá ser um aumento significativo face aos atuais dois por cento aproveitados.
No entanto, o fornecimento teria de ser limitado a um raio de dez quilómetros de distância da ETAR no caso das estações com maior produção, para que os custos de tratamento não sejam superiores ao da rede pública.
O novo regulamento para redes de água nos edifícios, incluindo a criação de uma terceira rede de aproveitamento de água, será apresentado em breve pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), de acordo com o Jornal de Notícias.
Fonte: JornalEconomico