Venda de vinho Alvarinho cresce 32 por cento após acordo de 2015 que alargou produção ao país

Confagri 04 Abr 2018

A venda do vinho verde Alvarinho aumentou 32 por cento desde 2015, em resultado do acordo que permitiu alargar a sua produção fora das fronteiras de Monção e Melgaço, anunciou esta quarta-feira a Comissão de Viticultura da Região do Vinho Verde.

No balanço do terceiro ano da celebração do Acordo Alvarinho que permitiu aos produtores de vinho verde de todo o país plantar e produzir vinho daquela casta, a Comissão de Viticultura da Região do Vinho Verde (CVRVV) apresenta os números que contribuíram para o crescimento das vendas do vinho verde.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVRVV dá ainda conta de que, desde 2015, o Alvarinho/Trajadura cresceu 17 por cento, apresentando uma produção de 3,3 milhões de litros por ano, enquanto o até então «proibido» Alvarinho/Loureiro registou uma produção superior a 990 mil litros anuais.

O presidente da Comissão Executiva da CVRVV, Manuel Pinheiro, citado na nota, considera os 32 por cento no aumento de vendas «um número surpreendente», destacando as «alterações que se fizeram no Alvarinho» como fatores que «acabaram por potenciar o negócio» e o «aumento de cinco por cento das vendas do vinho verde».

«Curiosamente, a polémica que se gerou na altura acabou por ser muito favorável ao desenvolvimento do negócio e o Alvarinho acabou por ser o grande ganhador a nível comercial com esta alteração da lei. É um resultado muito bom», congratulou-se Manuel Pinheiro.

Em declarações à Lusa, o presidente da comissão concordou que os números são «um crescimento de futuro» e não «algo momentâneo», considerando-os «sustentados e muito interessantes», num processo em que o vinho verde «foi o mais valorizado».

Acreditando haver «margem para aumentar a produção», lembrou os «temores de 2015» de que o acordo «levasse os produtores de Monção e Melgaço a abandonar as vinhas» para vincar ser «o contrário o que está a acontecer».

«Está a haver um grande investimento em novas vinhas». Em 2017 a produção «já foi um bocadinho superior à dos anos anteriores», sublinhou Manuel Pinheiro, dando conta da «surpresa pela positiva» pelos números apresentados.

«Demos maiores possibilidades aos produtores e eles souberam agarrá-las a nível comercial, sendo que durante este processo o preço da uva manteve-se acima de um euro», concluiu.

Fonte: Lusa

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