Fonte: expresso.pt
Processo de georreferenciação começou em 10 concelhos-piloto em 2017 e foi alargado em 2020. Até julho de 2022, foram declarados “cerca de 350 mil hectares” privados.
Os proprietários privados ainda não declararam mais de 90% da área total de terrenos que possuem. De acordo com os dados do Ministério da Justiça, a que o “Jornal de Notícias” teve acesso, nos 141 municípios que aderiram ao Balcão Único do Prédio (BUPi) – plataforma que ajuda na identificação e georreferenciação de prédios rústicos -, todos no Norte e Centro, foram apenas declarados “cerca de 350 mil hectares”.
Até julho de 2022, de acordo com os dados, o município que está mais adiantado é Proença-a-Nova, com 45.986 matrizes georreferenciadas (34%). Já o segundo município com mais área declarada é o da Sertã com 26.547 matrizes (30%). Os restantes têm menos de 20 mil matrizes, o que corresponde a menos de 30% do total.
A coordenadora da Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi), Carla Mendonça, explica que conhecer o território é importante para gerir e evitar incêndios. O processo de georreferenciação arrancou em 2017 em 10 concelhos-piloto, tendo sido alargado em 2020.