Comércio internacional de carne pode crescer três por cento em 2018

Confagri 10 Jan 2018

Em 2018, espera-se estabilidade na economia mundial com a China em contínuo crescimento mas com taxas mais baixas, a União Europeia recupera da crise e os países petrolíferos, procuradores de carne, com perspetivas de recuperação do preço do petróleo, de acordo com as estimativas da Associação Argentina de Experimentação Agrícola.

Para o comércio internacional de carne prevê-se um crescimento de três por cento em 2018. Do total das exportações internacionais de carne, 65 por cento divide-se por quatro países, nomeadamente, Índia, Brasil, Estados Unidos da América (EUA) e Austrália.

Por outro lado, a procura mundial de carne está cada vez mais dividida. Nove países concentram mais de 70 por cento das importações, os quais, EUA, China, Japão, Rússia, Coreia do Sul, União Europeia, Hong Kong, Egito e o Chile.

A Argentina, embora não esteja dentro do “Top” quatro também é um importante exportador de carne de bovino. No entanto, tem encerrado o acesso a três dos principais mercados, como os EUA, Coreia do Sul e Japão, cuja abertura dos mesmos inclui inicialmente uma boa avaliação sanitária e depois reduzir as tarifas que alcançam valores de 40 e 39 por cento para o Japão e Coreia do Sul, respetivamente.

A China é o grande motor do mercado internacional de carne. Atualmente, a Argentina vende carne congelada e de baixo valor e tem vindo a trabalhar nos protocolos para poder exportar carne refrigerada sem osso, permanecendo pendente em negociar reduções de tarifas, atualmente de 12,5 por cento. Segundo as estimativas da Associação Argentina, em 2018 este país poderá comercializar mais 30 mil toneladas de carne para a China, mais cinco mil para os EUA e mais quatro mil toneladas para o Chile. No total, espera-se que as exportações argentinas cresçam 16 por cento frente a 2017, atingindo as 350 mil toneladas.

O preço aguardado do milho para a próxima campanha tem uma tendência decrescente devido às altas existências nos principais países exportadores, como o Brasil, EUA e Argentina e ainda com boas perspetivas para a colheita na América do Sul.

Para 2018, na Argentina prevê-se um preço sustentando por animais de abate, com a possibilidade de aumentar de um a quatro por cento em termos reais. O fundamento desta projeção é a correlação existente entre o preço e total abatido para os últimos 14 anos. A produção de carne de bovino para este ano é de 2,80 mil toneladas, um valor dois por cento inferior ao registado em 2017.

Fonte: Agrodigital

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