O euro celebra o seu 20.º aniversário

Confagri 02 Jan 2019

«Os cinco presidentes das instituições e dos órgãos da UE mais diretamente responsáveis pelo euro, a CE, o PE, o Conselho Europeu, o BCE e o Eurogrupo fizeram declarações sobre os 20 anos da moeda única e sobre o seu futuro»

O euro, a moeda comum da Europa, faz 20 anos em 1 de janeiro de 2019. Há exatamente 20 anos, em 1 de janeiro de 1999, 11 países da União Europeia lançaram uma moeda comum, o euro, e adotaram uma política monetária partilhada sob os auspícios do Banco Central Europeu.

Esse momento histórico constituiu um marco no processo movido pela ambição de garantir a estabilidade e a prosperidade na Europa. Atualmente, ainda jovem, o euro é a moeda de 340 milhões de europeus em 19 Estados-membros. O euro trouxe vantagens tangíveis para as famílias, as empresas e os governos europeus: preços estáveis, custos de transação mais baixos, poupanças protegidas, mercados mais transparentes e mais competitivos e aumento das trocas comerciais. Cerca de 60 países em todo o mundo têm as suas moedas ligadas ao euro de uma forma ou de outra e podemos e estamos a fazer mais para que o euro desempenhe plenamente o seu papel na cena internacional. Espera-se que outros Estados-membros da União Europeia (UE) adiram à área do euro assim que cumpram os critérios.

Para assinalar este aniversário, os cinco presidentes das instituições e dos órgãos da UE mais diretamente responsáveis pelo euro, a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu, o Banco Central Europeu e o Eurogrupo fizeram declarações sobre os 20 anos da moeda única e sobre o seu futuro.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, declarou: «Sendo um dos únicos signatários do Tratado de Maastricht ainda politicamente ativo, recordo as difíceis e importantes negociações sobre o lançamento da União Económica e Monetária. Mais do que tudo, recordo a profunda convicção de que estávamos a abrir um novo capítulo na nossa história comum. Um capítulo que moldaria o papel da Europa no mundo e o futuro de todos os seus cidadãos. 20 anos depois, estou convencido de que esta assinatura foi a mais importante que jamais efetuei. O euro tornou-se um símbolo da unidade, da soberania e da estabilidade. Proporcionou prosperidade e proteção aos nossos cidadãos e temos de garantir que o continue a fazer. É por essa razão que estamos a trabalhar arduamente para completar a nossa União Económica e Monetária e reforçar o papel internacional do euro».

Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, afirmou: «O euro é hoje mais popular do que nunca: três em cada quatro cidadãos consideram que é positivo para a nossa economia. Para que os europeus beneficiem plenamente do emprego, do crescimento e da solidariedade que a moeda única deverá proporcionar, temos de completar a nossa União Económica e Monetária através de uma verdadeira união financeira, orçamental e política. Tal permitirá também à Europa proteger melhor os seus cidadãos de potenciais futuras crises».

Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, afirmou: «A criação do euro há 20 anos, juntamente com a libertação da Europa Central e Oriental e a reunificação da Alemanha, constitui um momento crucial da história europeia. Desde então, a nossa moeda comum passou a ser uma expressão forte da União Europeia como força política e económica no mundo. Apesar das crises, o euro demonstrou a sua resiliência e os oito membros que se juntaram aos 11 iniciais beneficiaram das suas vantagens. À medida que o mundo continua a evoluir, continuaremos a melhorar e a reforçar a nossa União Económica e Monetária».

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, declarou: «O euro é uma consequência lógica e necessária do mercado único. Facilita as viagens, as trocas comerciais e as transações dentro e fora da área do euro. Após 20 anos, existe agora uma geração que não conhece outra moeda nacional. Durante esse período, o BCE cumpriu a sua principal função de manter a estabilidade dos preços. Mas também contribuímos para o bem-estar dos cidadãos da área do euro, através do desenvolvimento de notas bancárias inovadoras e seguras, da promoção de sistemas de pagamento seguros, da supervisão dos bancos para garantir que são resilientes e supervisionando a estabilidade financeira na área do euro».

Mário Centeno, presidente do Eurogrupo, afirmou: «A moeda única foi um dos maiores êxitos europeus. Não há dúvidas quanto à sua importância e ao seu impacto nas duas primeiras décadas da sua história. Mas o seu futuro ainda está a ser definido, o que nos põe perante uma responsabilidade histórica. O euro e a estreita cooperação económica que este implica têm evoluído ao longo do tempo, resolvendo os problemas que se lhe deparam. Percorreu um longo caminho desde o início, tendo registado mudanças importantes decorrentes da crise que nos ajudaram a superar as dificuldades. Mas este trabalho ainda não está concluído, exigindo esforços contínuos de reforma tanto nos períodos de conjuntura favorável como desfavorável. Não há dúvidas quanto à nossa vontade política de reforçar a União Económica e Monetária. Temos de estar preparados para o que o futuro possa trazer, é o nosso dever para com os nossos cidadãos»

O apoio do público ao euro tem sido sempre elevado na UE, especialmente nos países que já utilizam o euro. Uma maioria de 74 por cento dos inquiridos em toda a área do euro afirmou que considerava o euro positivo para a UE; trata-se do mesmo valor recorde do ano passado e confirma que o apoio popular ao euro é o mais elevado desde o início dos inquéritos em 2002.

Uma maioria de 64 por cento dos inquiridos em toda a área do euro afirmou que considerava o euro positivo para o seu próprio país. 36 por cento dos europeus identificam o euro como um dos principais símbolos da União Europeia, o segundo símbolo depois de «liberdade». O euro trouxe vantagens visíveis e muito concretas para as famílias, as empresas e os governos europeus: preços estáveis, custos de transação mais baixos, mercados mais transparentes e mais competitivos e aumento das trocas comerciais. Torna mais fácil viajar e viver no estrangeiro e protege as poupanças.

Em anexo: Comunicado da CE

Fonte: Comissão Europeia

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