OCDE prevê que economia portuguesa cresça 2,6 por cento este ano e 2,3 por cento nos dois seguintes

Confagri 28 Nov 2017

Organização diz haver «margem para uma política fiscal mais amiga do crescimento», através de ajustamentos na despesa e impostos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresça 2,6 por cento este ano e 2,3 em 2018 e 2019, alertando que uma política fiscal demasiado expansionista ameaçaria a sustentabilidade fiscal.

Segundo as estimativas do “Economic Outlook” da OCDE, divulgado esta terça-feira, o crescimento económico em Portugal deverá ser de 2,6 pontos percentuais (p.p.) este ano e «permanecer acima dos dois pontos, 2,3 p.p. em cada um dos anos seguintes de acordo com a tabela anexa ao relatório em 2018 e 2019, impulsionado pela procura interna e pelas exportações», o que colocaria o país a crescer acima da média da zona euro durante três anos.

«O crescimento do consumo continuará sólido, suportado pela descida da taxa de desemprego, de 9,1 p.p. este ano para 8,2 pontos em 2018 e 7,4 em 2019 e por um mais forte crescimento dos salários», lê-se no relatório, segundo o qual «o investimento será impulsionado pela aceleração do mercado exportador e pelo crescente investimento público».

Prevendo que a política fiscal deverá ser «moderadamente expansionista em 2017 e 2018», a OCDE avisa que «estímulos orçamentais adicionais devem ser evitados dada a necessidade de reduzir a dívida pública», que considera continuar «demasiado alta» e «limitar a capacidade de resposta do Governo na eventualidade de futuros choques externos negativos».

Ainda assim, a organização com sede em Paris diz haver «margem para uma política fiscal mais amiga do crescimento, mediante ajustamentos na composição da despesa e dos impostos».

No que se refere ao défice orçamental português, as estimativas da OCDE apontam para um défice de 1,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, de 1 por cento em 2018 e de 0,3 por cento em 2019.

O “Economic Outlook” de outono refere ainda o «elevado nível de endividamento» do setor privado em Portugal, «apesar da desalavancagem feita nos últimos quatro anos», advertindo que esta situação «agrava a vulnerabilidade do sistema bancário», que «continua a apresentar baixos níveis de rentabilidade e um elevado nível de crédito malparado».

A este nível, a OCDE nota que «medidas políticas de apoio ao desenvolvimento do mercado da dívida permitiriam reduzir as vulnerabilidades financeiras, apoiar o crescimento a longo prazo e promover a estabilidade fiscal».

Fonte: Renascença

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